quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O ser empreendedor

As linhas de pesquisa do empreendedorismo quase sempre acabam no mesmo tema: gestão, empresa e planejamento de negócio. Sem querer desmerecer estes itens, pra mim, a análise tem que vir de baixo, ou melhor: de dentro.

A primeira pergunta deve focar o empreendedor.
Quais são suas competências, habilidades, metas. Qual a missão e visão? Não da empresa e sim dos sócios! Em uma época tão tecnológico, às vezes esquecemos que quem toca o negócio é a pessoa e não um software. Ou pelo menos, assim deveria ser.

Comportamento empreendedor ainda é uma ciência desvalorizada.
O psicólogo acha que é área de administração. O empreendedor acha que está pronto e ponto. E muitos professores que se dedicam a entrar neste assunto fazem uma aula de auto-ajuda ou algo parecido. Está errado. Ou pelo menos, incompleto.

Atitude empreendedora pode ser desenvolvida
Ninguém nasce empreendedor da mesma forma que nunca ouvi falar de um bebê carismático. Trata-se de desenvolvermos isto ou não, de acordo com a história de vida de cada um. E aí tudo conta: É a formação em casa com os pais, amigos, a escola, o traçado que fez para a sua carreira profissional, a forma que busca seus sonhos... Ou pelo menos estes deveriam ser buscados.

O ser empreendedor é algo que merece mais estudos. Nada contra que compremos livros de gestão em negócio, mas o que me vale saber todas as formas de pegar um foguete e ir ao espaço se nos sobra medo de altura?

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O que nos falta é fogo no rabo


Luiz Justo. Há alguns anos, era um recém formado, trabalhava em uma grande multinacional, no que parecia ser um início de uma carreira promissora lá mesmo. Até que um dia (porque sempre temos aquele dia) foi visitado por um senhor. Um empresário com uma indústria pequena no fundo de uma garagem em São Cristóvão. Para piorar, o cara vendia casaco de pele em Búzios junto com biquinis. E como se não bastasse, o senhor chamado Oscar Metsavaht chama o jovem para largar toda a estabilidade para trabalhar com ele. E aí? vocês topariam?


Pois bem... Luiz contradisse toda família e topou. E está muito bem. Hoje é o CEO da empresa do seu Oscar.Uma empresa renomada, uma tal de Osklen.


Em palestra concedida a Universidade Veiga de Almeida, Luiz colocou em um slide a foto de um foguete subindo e perguntou como aquele fenômeno ocorria. Algumas respostas tímidas levantaram no auditório mas ele discordou de todas.
- Para o foguete subir, concluiu ele, precisa ter fogo no rabo.


É o fogo no rabo que faz a pessoa tomar atitudes como essa. Mudar de emprego, buscar sonhos, sair do marasmo. É fogo no rabo que faz a pessoa ver que quem vai à Búzios é a mesma pessoa que viaja para fora do páis e por isso, vender roupas para neve não é tão absurdo.
Fogo no rabo é buscar um nicho de mercado tão definido que até agora não tem concorrentes diretos à altura. A Osklen vende entre roupas de exercícios fisicos e roupas chiques. Dessa forma, apresenta vestimentas e calçados muito elegantes e resistentes.


Isso não é só comportamento, visão, oportunidade e marketing. É aliar a tudo isso uma vontade louca de ser diferente, de ouvir o cliente, de estar a frente.
Isso é ter fogo no rabo. E aí? Você tem fogo no rabo?

terça-feira, 7 de outubro de 2008

SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO

“Millions of Young people around the world joining a growing movement to embrace innovation, imagination and criativity.”

 

De 17 a 23 de Novembro de 2008 acontecerá no Brasil e, simultaneamente em mais 75 países pelo mundo, a Semana Global do Empreendedorismo. Uma iniciativa que, durante sete dias, visa promover diversas atividades relacionadas à cultura empreendedora com o objetivo de estimular o empreendedorismo.

O movimento surgiu em 2004 na Inglaterra com a Enterprise Week, e se fortaleceu ainda mais com os surpreendentes resultados da Entrepreuneurship Week nos Estados Unidos em 2007. E devido ao grande sucesso nos dois países, que tiveram a participação de mais de um milhão de pessoas participando de aproximadamente 7.000 atividades, foi decidido criar a Semana Global do Empreendedorismo.

No Brasil essa iniciativa é liderada pelo Instituto Endeavor que apoiará as empresas interessadas em participar, a planejar atividades para serem executadas durante a semana.

Dentre as diversas atividades estão: workshops, festivais de filmes, competições de planos de negócios, desafios etc. Esse projeto reúne diversas empresas que buscam transformar idéias em realidade.

Maiores informações sobre a Semana Global do Empreendedorismo e inscrições visitem:

www.semanaglobal.org.br

www.endeavor.org.br/

www.unleashingideas.org/

Aline Fróes

domingo, 21 de setembro de 2008

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A essência dos negócios


Right brain 50% / left brain 50%


Risk 25% / Reward 75%


What you do next 90% / what you did 10%


Classical 75% / Jazz 25%


Distractions


We know what it takes to be a tiger!!


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Não faça um projeto! Vivencie-o!



A diferença pode parecer sutil, mas não se engane: faz toda diferença para o sucesso. Nada adianta os softwares de última geração e as consultorias mais renomadas se não houver uma imersão no processo. Estar perto do cliente e saber sua necessidade; entender o mercado não apenas com artigos e palestras, mas também indo a campo para interpretá-lo.

É como querer abrir uma padaria e não saber fazer pão ou não conseguir acordar cedo. Ou vender sanduíches sofisticados e caros a um público que conta moedas para tomar uma média com pão na manteiga.

Uma campanha publicitária de um banco renomado foi muito feliz ao afirmar que o problema de algumas empresas é ao crescer se afastar do cliente. Realmente , me sinto na obrigação de questionar alguns empresários se eles ainda se lembram para quem vendem. A pergunta é medíocre, mas acreditem que a resposta é pavorosa.


O importante é não deixar de sentir as tendências, a mudança cultural e as sugestões. Ter uma equipe apta para absorver do externo para o interno gradualmente e de forma perene. A grande sugestão é investir mais nos gestores do projeto e não acreditar que um software vai ser suficiente. Certamente ele é bom, mas não faz milagre sem uma equipe eficaz.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Moda Inteligente

Falar sobre desenvolvimento sustentável virou moda. Cada vez mais encontramos pessoas dispostas a discutir o assunto, seja em um seminário ambientalista, em uma tese científica, ou até mesmo em algum relatório empresarial. O termo dá início a inúmeros debates sobre meio ambiente, economia, política e desenvolvimento humano.

De acordo com os empresários, mais do que um simples modismo, a prática do DS veio pra ficar, tomando como exemplo o propósito europeu de aumento da conscientização ambiental por parte das organizações empresariais e dos indivíduos. A proposta é progredir sem degradar o meio ambiente e nem exaurir os recursos naturais. E para que essa meta seja alcançada é preciso que haja planejamento, além do bom senso das pessoas para reconhecer que os recursos naturais são finitos. Esta concepção representa uma maneira diversificada de desenvolvimento econômico, colocando como alvo principal o meio ambiente.

Seguindo essa linha de sustentabilidade, tomamos como exemplo a rede paulista de lavagem de carros Dry wash, comandada pelo publicitário Lito Rodrigues, de 40 anos. A empresa começou em 1994, quando o publicitário resolveu investir na profissionalização do setor de lava-rápidos. Mas foi na hora de ampliar o negócio – o empresário pretendia lavar carros cada vez mais próximo de seus clientes –, que surgiu o problema: como trabalhar nas garagens de condomínios, por exemplo, se nesses lugares não havia a disponibilidade de água?

E foi no intuito de solucionar esse problema que Lito Rodrigues iniciou as pesquisas para dar origem a um novo sistema de lavagem. “Eu tinha esse problema para resolver e, também, estava consciente de que a água é um recurso natural escasso. Surgiu então o desejo de desenvolver um sistema de limpeza a seco”.

Nascia assim o Eleva Dry wash Neutro, uma composição química que dá brilho, impermeabeliza a pintura, faz com que o carro demore mais tempo para sujar e, o mais importante, não interfere no meio ambiente. Atualmente, a empresa é referência de responsabilidade social e ambiental. O próximo passo é substituir os produtos químicos por alternativas orgânicas.

O progresso de uma empresa deve estar alinhado com o desenvolvimento de pessoas, cuidado com o meio ambiente e lucro, produzindo uma verdadeira e inteligente evolução humana.

Aline Fróes

Fonte >> Notas - Geral. REVISTA VOCÊ S/A: Entrevista, n. 122, p. 17, agosto/2008.
http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Desemprego X Empreender



A solução para sua carreira talvez não seja arrumar emprego, mas dar emprego. Com o aumento do desemprego nas capitais, aumenta o número de jovens que se aventuram na sua própria empreitada. Em Salvador, a capital do desemprego 70% das pessoas que procuram o Sebrae estão desempregadas. “É a única forma que eles vêem para entrar no mercado de trabalho. Empreender não pode ser por necessidade apenas, tem que ser por criatividade” comenta a técnica em orientação empresarial do Sebrae, Josélia Pontes.


Aproximadamente 24 milhões de brasileiros têm entre 18 e 29 anos de idade, representando quase um terço de nossa População Economicamente Ativa (PEA). As mudanças no mercado de trabalho, maiores exigências de qualificação e aumento da competição profissional, dificultam o acesso destes jovens ao primeiro emprego, transformando-os numa das categorias mais vulneráveis do mercado de trabalho.


No ano 1999, segundo o IBGE, havia mais de 16 desempregados em cem jovens entre 18 e 19 anos (16,91%). Para pessoas de 20 a 24 anos, a taxa alcançou 11,88%. Para os de 25 a 29, foi de 8,3%. São índices que superam a taxa nacional de desemprego, de 7,82%.


Diversos programas e instituições como Sebrae e Incubadoras de empresas no Brasil buscam apoiar os jovens com vocação para criar seus próprios negócios, facilitando capital e a capacitação para assumirem o desafio empresarial.


Contudo, não se pode pensar que empreender é não ter chefes e obrigações. Trata-se de um muito trabalho e planejamento. O diretor superintendente do Sebrae Sérgio Malta destaca que abrir e, sobretudo, manter uma pequena empresa ainda é um grande desafio. Além disso alerta que para o Brasil oferecer um ambiente favorável ao crescimento dos pequenos negócios, com menos impostos e menos burocracia, é necessário que o Senado também aprove o projeto da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, recentemente aprovado na Câmara dos Deputados.


Atualmente, metade dos pequenos negócios fecha as portas com até dois anos de vida. Nos países mais desenvolvidos, esse número varia de 20% a 40% Se não houver planejamento, é bem possível que haja o insucesso. Por outro lado, um jovem com criatividade e força de trabalho em parceria com órgãos sérios podem ajudara diminuir esses números das pesquisas: tanto de desemprego, quanto de empresas com portas fechadas.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Feira do empreendedor

De 21 a 24 de Agosto, o Centro de Convenções Centrosul em Florianópolis, SC, receberá a Feira do Empreendedor. Um evento comercial promovido pelo SEBRAE que busca fomentar o empreendedorismo e o desenvolvimento sustentável na região.

Realizada a cada dois anos desde 1995, em diferentes estados e regiões do país, a Feira do empreendedor traz sempre novas informações para aqueles que desejam iniciar ou potenciar seu negócio.

Este ano a mesma contará com quase cem palestras com temas relacionados à competitividade empresarial, vendas, gestão, empreendedorismo entre outros. Além de Oficinas que vãocapacitar profissionais para atividades produtivas e Clínicas Tecnológicas onde o empreendedor receberá uma assessoria de como consolidar seu negócio.

A Feira do Empreendedor é uma parceria do SEBRAE, Banco do Brasil, Governo Federal, Caixa Econômica, BADESC, AMCRED-SC, Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis, e com o apoio do Grupo RBS.

Maiores informações no site: www.feiradoempreendedor.com.br


Aline Fróes

quinta-feira, 31 de julho de 2008

O início da jornada

Como começar um blog que fala sobre empreendedorismo sem cair nos discursos pragmáticos que já se criou sobre o tema? Sem levá-lo á explicações sacais e nem tão pouco um amontoadao de histórias sem utilidade? Eu me olho no espelho e fico refletindo sobre o que quero fazer e qual é minha missão por aqui. Abro o editor de texto e começo a jornada:

O olhar empreendedor

Existem diversas definições para empreendedorismo. Algumas são excelentes por serem objetivas. Outras, utópicas e há ainda as complexas que se perdem na essência mor.
Na minha opinião, empreender é a relação perfeita entre o prosseguir e as diversas formas de olhar. Explico.
Um bom empreendedor precisa ter visões diversas. Primeiro olhar pra dentro. Saber o que quer, quais são suas habilidades, suas forças e fraquezas. Depois, o empreendedor tem que conseguir olhar o horizonte, desfocar um pouco da realidade e ver além. É saber aonde quer chegar. Talvez o cargo nem exista, os outros considerem loucura, mas o importante é ter um caminho a perseguir. E aí, começar a caminhada, contudo, com um outro olhar para somar com os dois anteriores: o olhar pra baixo. Porque mesmo assim, você vai tropeçar, mas é importante estar enxergando os problemas e se preparando para desviar de outros empecilhos. Por fim, olhar pros lados. Ver quem pode vir junto na caminhada, como está o clima, mercado e flutuações cambiais.... Estar de olho na concorrência e nas parcerias.
O bom empreendedor tem todos esses olhares durante sua caminhada. Não adianta apenas caminhar de olhos fechados ou centrando em apenas uma dessas visões. E também, não adianta apenas observar o mundo e a si mesmo. Ter diversos sonhos e ficar nesse mundo das idéias.
O bom empreendedor sabe a relação entre planejar e ir em frente.